Antes de adormecer, Deus entregou o controle do paraíso aos cinco arcanjos e delegou ao maior de todos os anjos a tarefa de descer a Haled para servir e guiar a humanidade, sem interferir em seu curso. Esse anjo reuniu um grupo de alados de várias castas, cuja missão seria viver entre os mortais, para ensinar-lhes os valores divinos. Esses agentes foram chamados de sentinelas.
Quando os arcanjos resolveram exterminar a espécie mortal, os sentinelas foram convocados de volta, mas já era tarde demais. Depois de tantos séculos no plano físico, eles haviam criados laços afetivos, alguns tiveram filhos, constituíram família, fizeram amigos. Como um pai que defende sua cria, eles seriam capazes de tudo para impedir as grandes catástrofes e salvaguardar os terrenos.
Os sentinelas não eram anjos comuns, eram poderosíssimos celestes agindo em nome de Yahweh. Eles continuaram na terra, ajudando a raça humana a sobreviver a Era Glacial e aos cataclismos subsequentes. Então veio o dilúvio e a maioria deles morreu. Dizem que alguns foram capturados, e esse foi o fim desse honrado grupo de emissários de Deus.
Ninguém sabe qual foi o verdadeiro papel deles na formação das primeiras civilizações. Conta-se que instruíram os mortais no uso do fogo, das artes, da magia. Praticamente tudo que eles fizeram se perdeu, sua obra foi apagada dos registros celestes, e os malakins são proibidos de estudar a respeito. Mas é assim que sempre termina, os vencedores contam a história.
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