Os Setes Céus são uma dimensão seccionada, que, como o próprio nome já diz, está dividida em sete camadas ou "esferas". Antes da guerra civil, o Primeiro Céu era o lar dos Ishins, com seus reservatórios de chuva e orvalho, celeiros de neve e granizo, câmaras de tempestade e os quatro reinos elementais, até ser ocupado pelas tropas rebeldes do Arcanjo Gabriel.
Logo acima, o Segundo Céu compreende a Gehenna, uma região de escuridão e torturas, que no passado foi usada por Lúcifer como zona de punição para as almas injustas. Com a expulsão das hostes maléficas, o inferno passou a atrair os espíritos perversos e a Gehenna assumiu a função de purgatório, um tribunal onde as consciências humanas são julgadas. Muitas passam por um período de expiação, durante o qual sua retidão é testada. Uma vez absolvidas, são enviadas as colônias do Terceiro Céu, mas se forem condenadas terminam atiradas ao domínio do Diabo, no abismo.
Antes da primeira rebelião, Lúcifer era o Senhor da Gehenna. Ele moldou o Segundo Céu a sua imagem definitiva, um lugar soturno e umbroso, uma esfera de dor e sofrimento, uma prisão não apenas para as almas corrompidas, mas também para anjos desobedientes, e mais tarde para muitos demônios e deuses.
É na Gehenna que está localizado o Cárcere do Medo, o maior cativeiro do paraíso, destinado a deter os criminosos mais perigosos. Quem atualmente controla a bastilha é o anjo Astaroth, um hashmalim astuto, famoso por ter sido um dos braços direitos de Lúcifer, mas que, mesmo leal a seu amo, decidiu não se unir a ele na grande batalha contra as legiões de Miguel. Por ter rechaçado seu Mestre, o Príncipe dos Anjos o consagrou como uma figura de total confiança e lhe entregou o comando do cárcere, que governa com punhos de ferro. Por sua antiga associação com a Estrela da Manhã, Astaroth detém o título de Demônio Celeste. Essa não é uma alcunha jocosa, mas um codinome severo, que inspira respeito a todos que dele se aproximam.
A Gehenna é uma dimensão nebulosa, composta de desertos, rochas e charcos, um ambiente rigoroso e hostil, povoado por espíritos de animais carniceiros, tais como crocodilos, hienas, abutres e toda sorte de mosquitos, aranhas, moscas e vermes. Uma das ironias do Segundo Céu é que nele não há firmamento. A camada nada menos do que uma gigantesca caverna, com um teto tão alto que é impossível enxergá-lo entre as nuvens. As estalagmites formam altas colinas de pedra, montanhas de verdade, com vigas que ligam as estalactites acima. As galerias são imensas e espaçosas, algumas com mais de duzentos quilômetros de profundidade. Toda luz provem de fontes indiretas, principalmente dos gases do pântano, que evaporam formando pontos verdes de radiação, esferas tóxicas e mortais ao contato.
O Cárcere do Medo foi construído no interior de uma dessas monstruosas estalagmites celestes. É decorado com ossos humanos e fixado por coberturas de pele que, uma vez ressecadas, se transformam em placas de couro, adequadas para impressionar os novos detentos.
A prisão recorda uma torre, um bastião de quatrocentos metros de altura sobre uma ilha cercada de pântanos e lodaçais. Astaroth passava a eternidade a sobrevoar o pináculo, vigiando a fortaleza de cima, observando o baluarte sem vacilar.
Antes da primeira rebelião, Lúcifer era o Senhor da Gehenna. Ele moldou o Segundo Céu a sua imagem definitiva, um lugar soturno e umbroso, uma esfera de dor e sofrimento, uma prisão não apenas para as almas corrompidas, mas também para anjos desobedientes, e mais tarde para muitos demônios e deuses.
É na Gehenna que está localizado o Cárcere do Medo, o maior cativeiro do paraíso, destinado a deter os criminosos mais perigosos. Quem atualmente controla a bastilha é o anjo Astaroth, um hashmalim astuto, famoso por ter sido um dos braços direitos de Lúcifer, mas que, mesmo leal a seu amo, decidiu não se unir a ele na grande batalha contra as legiões de Miguel. Por ter rechaçado seu Mestre, o Príncipe dos Anjos o consagrou como uma figura de total confiança e lhe entregou o comando do cárcere, que governa com punhos de ferro. Por sua antiga associação com a Estrela da Manhã, Astaroth detém o título de Demônio Celeste. Essa não é uma alcunha jocosa, mas um codinome severo, que inspira respeito a todos que dele se aproximam.
A Gehenna é uma dimensão nebulosa, composta de desertos, rochas e charcos, um ambiente rigoroso e hostil, povoado por espíritos de animais carniceiros, tais como crocodilos, hienas, abutres e toda sorte de mosquitos, aranhas, moscas e vermes. Uma das ironias do Segundo Céu é que nele não há firmamento. A camada nada menos do que uma gigantesca caverna, com um teto tão alto que é impossível enxergá-lo entre as nuvens. As estalagmites formam altas colinas de pedra, montanhas de verdade, com vigas que ligam as estalactites acima. As galerias são imensas e espaçosas, algumas com mais de duzentos quilômetros de profundidade. Toda luz provem de fontes indiretas, principalmente dos gases do pântano, que evaporam formando pontos verdes de radiação, esferas tóxicas e mortais ao contato.
O Cárcere do Medo foi construído no interior de uma dessas monstruosas estalagmites celestes. É decorado com ossos humanos e fixado por coberturas de pele que, uma vez ressecadas, se transformam em placas de couro, adequadas para impressionar os novos detentos.
A prisão recorda uma torre, um bastião de quatrocentos metros de altura sobre uma ilha cercada de pântanos e lodaçais. Astaroth passava a eternidade a sobrevoar o pináculo, vigiando a fortaleza de cima, observando o baluarte sem vacilar.
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