O templo Yamí fora construído entre o primeiro e o segundo cataclismos, por volta de quarenta mil anos antes de Cristo, embora suas torres e edifícios, só tivessem sido erguidas depois. Esta era a Cidade dos Deuses dos povos yamís, um recanto reservado as entidades etéreas e só acessível a alguns sacerdotes humanos, cujos templos físicos ficavam em regiões mais ao sul. Os Yamís eram, apesar da grandiosidade, um dos menos destacados impérios antediluvianos, diante dos soberbos reinos de Enoque e Atlântida, as grandes pátrias rivais que dominaram a terra no dias anteriores a enchente.
Enquanto os homens de Nod detestavam os anjos pelas catástrofes que promoviam, chegando a desafiá-los em confrontos de aço e magia, os atlantes os amavam, atitude que ajudou a preservar suas colônias por séculos, até a inundação que assolou o planeta, uma traição sem precedentes que sepultou para sempre todos os vestígios da Pérola do Mar, como era chamada na época. Enoque e Atlântida passaram a maior parte de sua longa existência se digladiando numa série de campanhas militares conhecidas como Guerras Mediterrâneas.
A rivalidade persistiu por tantos milênios que os sábios atlânticos formaram um círculo de nove generais, os regentes, responsáveis por organizar as tropas e principalmente defender as fronteiras. As Guerras Mediterrâneas amenizaram algumas décadas antes do terceiro cataclismo, para se encerrar finalmente com a extinção das duas maiores civilização que o mundo já viu, por volta de 11.500 anos antes de Cristo.
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