quarta-feira, 20 de julho de 2016

3. As Grandes Catástrofes e a Diáspora Humana (de 180 mil a.C.)

A decisão de Deus de conceder aos seres humanos a alma, e consequentemente o livre-arbítrio, gerou nos arcanjos irritação e ciúme, afinal pretendiam ser eles os agraciados com a livre vontade. Com o adormecimento do Pai, muitos celestes, especialmente o maior deles, o Príncipe Miguel, se recusaram a servir os terrenos, amá-los e louvá-los, conforme era o desejo de Yahweh. Perseguindo uma trilha ainda mais radical, os primogênitos decidiram-se pelo completo extermínio da humanidade, buscando tornar-se eles, os alados, a única espécie soberana no céu e na terra. Começaria assim o período das grandes catástrofes.
Alegando falar em nome de Deus, Miguel convenceu suas legiões a tomar parte nas mortandades. A época das destruições mundiais iniciou-se com a Era do Gelo, a qual os homens resistiram, fugindo para regiões de clima mais quente. Deu-se com isso a primeira diáspora humana, com as linhagens se dividindo entre homens (Homo Sapiens), atlantes (Homo Atlantis) e neandertais (Homo Neanderthalensis). Os primeiros foram os antecessores do homem moderno e fundaram o reino de Enoque. Os segundo eram mais nobres e altivos, hábeis na manipulação da magia e dotados de poderes psíquicos. Já os terceiros, fortes e brutos, porém menos inteligentes, acabaram sucumbindo a seleção natural.

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