terça-feira, 31 de maio de 2016

Os Duques do Inferno

Os nove duques do inferno são: Asmodeus, Molloch, Mephistopheles, Alastor, Mammon, Orion, Apollyon, Baalzebul e Bael, os seres de maior influência na hierarquia satânica, haviam sido convocados a caverna de Lúcifer, no Vale dos Condenados, para conferenciar com o mestre. Estavam apreensivos e indignados com a situação presente. Até então, a Estrela da Manhã ainda não havia se pronunciado sobre o papel do infernais no Apocalipse e muito menos na Batalha do Armagendom, e os duques ficaram confusos.
Desejavam cobrar uma atitude de seu líder, queriam o aval dele para posicionar suas hordas e atacar os celestes, revanche pelas quais esperavam desde a derrota dos caídos. 
Em uma das salas do interior da caverna, de paredes chamuscadas e nichos de fogo, havia nove cadeiras feitas de ossos humanos, oito delas ocupadas pelos terríveis demônios. Uma estava vazia , e aquele era o assento de Apollyon. Acima, em uma plataforma de pedra, havia o trono de Lúcifer, ao lado estava o seu fiel bajulador, Samael, a Serpente do Éden.
Ao longe, um tímido observador escondia-se nas sombras. Era Amael, o Senhor dos Vulcões, que às vezes também ficava na companhia de Lúcifer.
Samael gostava de chamar Lúcifer de altíssimo para iguá-la-lo ao Deus adormecido.
A maravilhosa aparência de Lúcifer contrastava com o concílio de monstros. Era belo, de feições delicadas, e teria o corpo perfeito se não fossem as asas de morcego que lhe marcavam as costas.
A tripla contenda entre Miguel, Gabriel e Lúcifer é um tanto confusa. Quando há mais de dois lados envolvidos numa disputa, o terceiro deve procurar aliar-se. Mas quem aceitaria a ajuda do Diabo? Miguel sempre foi seu maior oponente, e Gabriel, tornou-se uma figura bondosa, repudiando qualquer ação infernal.
Nessa guera, só lamento por aqueles que não tiveram a chance de escolher seu partido, aqueles que tomaram as decisões erradas.
Ablon sentia-se comovido por Amael e concordava com a ideia de que ele não queria mesmo matar toda aquela gente, mas o Senhor do Vulcões tivera sim, uma escolha. Teve, contudo, receio de assumi-la, teve medo de enfrentar os arcanjos, e talvez por isso se sentisse tão mal. 

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