O Império Khmer foi uma dinastia de reis que governou o Camboja entre séculos IX e XV, estendendo-se também, em seu apogeu, a Tailândia, ao Vietnã e ao Laos.
Um dos templos principais (O Templo Bayon), uma série de cinco torres de forma cônicas, construídas em degraus, simulando imensas ogivas de arenito. A disposição dessas torres são: quatro nas pontas e uma no centro, copiava o esquema de uma mandala, o desenho sagrado do cosmo segundo a crença hinduísta. Suas paredes de rocha clara se enegrecem com o tempo, as escadarias estão cobertas de musgo.
O enorme portão desse antigo palácio é guardado por duas esculturas que representavam o rosto sorridente do deus Indra, ostentando brincos nos lóbulos esticados.
Sobre os muros existiam painéis que ilustravam as apsáras, como eram chamadas no Camboja, dançarinas seminuas da corte Khmer, retratadas em poses sensuais, dando a impressão de movimento.
O sítio, outrora palco de cerimônias religiosas, parecia uma intricada obra de arte, pois nenhum canto sequer era plano. Cada parede, cada passagem, cada corredor era talhado, alguns com desenhos que mostravam batalhas do exército real, outros com imagens de santos e heróis.
Estátuas de monarcas jaziam nas esquinas, muitas quebradas pela erosão, ocultas por folhas de capim, e em seguida a entrada uma comissão de cinquenta figuras de rocha, com deuses de um lado e demônios do outro. Os aposentos internos eram mais baixos, escuros por dentro, e vários haviam sido completamente abraçados por raízes de árvores, tendo suas portas lacradas.
O relato acima foi descrito pra mim pelo Anjo Denyel, um anjo exilado a serviço dos malakins, na guerra do Vietnã, agindo como "Anjo da Morte".
Supõe-se que nunca mais será encontrado esse templo, abaixo está um relato atual sobre ele, mais algumas curiosidades, ao final mostrarei uma foto tirada pelo próprio anjo Denyel.
O enorme portão desse antigo palácio é guardado por duas esculturas que representavam o rosto sorridente do deus Indra, ostentando brincos nos lóbulos esticados.
Sobre os muros existiam painéis que ilustravam as apsáras, como eram chamadas no Camboja, dançarinas seminuas da corte Khmer, retratadas em poses sensuais, dando a impressão de movimento.
O sítio, outrora palco de cerimônias religiosas, parecia uma intricada obra de arte, pois nenhum canto sequer era plano. Cada parede, cada passagem, cada corredor era talhado, alguns com desenhos que mostravam batalhas do exército real, outros com imagens de santos e heróis.
Estátuas de monarcas jaziam nas esquinas, muitas quebradas pela erosão, ocultas por folhas de capim, e em seguida a entrada uma comissão de cinquenta figuras de rocha, com deuses de um lado e demônios do outro. Os aposentos internos eram mais baixos, escuros por dentro, e vários haviam sido completamente abraçados por raízes de árvores, tendo suas portas lacradas.
O relato acima foi descrito pra mim pelo Anjo Denyel, um anjo exilado a serviço dos malakins, na guerra do Vietnã, agindo como "Anjo da Morte".
Supõe-se que nunca mais será encontrado esse templo, abaixo está um relato atual sobre ele, mais algumas curiosidades, ao final mostrarei uma foto tirada pelo próprio anjo Denyel.
O maior centro urbano construído no século XIX encontrava-se no Sudeste Asiático, poderíamos, no mínimo, suspeitar que isso era um mero despeito às crescentes nações capitalistas européias que despontavam nesse período. Para derrubar tal desconfiança os estudos da Real Sociedade Geográfica Britânica lhe apresentariam a cidade de Angkor, principal centro da civilização khmer.
Formado por volta do século VIII, o império khmer chegou a dominar uma extensa região que envolvia os atuais territórios do Camboja, do Mianmar e Laos. Desenvolvendo-se em uma porção isolada do sudeste asiático, os khmer conseguiram a estabilidade necessária para o desenvolvimento de seus costumes e tradições ao longo dos séculos. Alguns conflitos eram deflagrados com os javaneses, que almejavam controlar porções continentais da Ásia.
Foi no século IX que os khmer empreenderam a formação de seu império. Após a fuga do príncipie Jayavarman II das mãos dos javaneses, o povo khmer organizou um grande exército que conquistou os primeiros territórios do vindouro império khmer. Superando os longos períodos de seca da região, as dinastias khmer alcançaram a expansão de seu povo através de um complexo sistema de irrigação responsável por garantir fartas colheitas de arroz espalhadas pela planície cambojana.
Com o crescimento da população e a expansão do território, os khmer tornaram-se uma civilização hidráulica que via na fertilidade de suas terras e na autoridade monárquica os grandes ícones de sua adoração religiosa. A água e o rei eram motivos para a construção de vários templos no interior do território. Somente no século XII, que os khmer sofreram com a invasão promovida pelo reino Champa. Depois de quase um século de dominação, o imperador Jayavarman VII conseguiu retomar a posse do império e, depois de dominar uma vasta região, criou a cidade de Angkhor.
Com passar dos anos a cidade tornou-se um importante centro comercial visitado por povos estrangeiros, como chineses e indianos. As mulheres tinham grande participação nessas atividades e chegavam a ocupar posição de destaque entre os khmer. Muitas delas eram responsáveis pelo controle de importantes cargos públicos do império. Em meio a tantas conquistas e uma ampla rede sócio-econômica o Império khmer parecia não sofrer qualquer tipo de ameaça.
No entanto, a partir do século XIII, as disputas em torno de uma monarquia sem um definido sistema sucessório originou a ruína desse povo. Ao mesmo tempo, os ataques promovidos pelos povos vietnamitas e tailandeses começaram a enfraquecer a supremacia khmer. Em 1431, Angkor foi vítima de um grande saque promovido por tailandeses.
Além dos conflitos internos e ataques estrangeiros, o colapso da economia khmer também foi outro motivo para o fim dessa vasta civilização. O desgaste do solo e a falta de recursos hídricos foram outros fatores levantados para o desaparecimento da civilização khmer. Com o passar do tempo, a crise econômica foi alvo de uma grande diáspora que deixou os templos e as cidades khmer abandonadas em meio à selva do Sudeste asiático.
Formado por volta do século VIII, o império khmer chegou a dominar uma extensa região que envolvia os atuais territórios do Camboja, do Mianmar e Laos. Desenvolvendo-se em uma porção isolada do sudeste asiático, os khmer conseguiram a estabilidade necessária para o desenvolvimento de seus costumes e tradições ao longo dos séculos. Alguns conflitos eram deflagrados com os javaneses, que almejavam controlar porções continentais da Ásia.
Foi no século IX que os khmer empreenderam a formação de seu império. Após a fuga do príncipie Jayavarman II das mãos dos javaneses, o povo khmer organizou um grande exército que conquistou os primeiros territórios do vindouro império khmer. Superando os longos períodos de seca da região, as dinastias khmer alcançaram a expansão de seu povo através de um complexo sistema de irrigação responsável por garantir fartas colheitas de arroz espalhadas pela planície cambojana.
Com o crescimento da população e a expansão do território, os khmer tornaram-se uma civilização hidráulica que via na fertilidade de suas terras e na autoridade monárquica os grandes ícones de sua adoração religiosa. A água e o rei eram motivos para a construção de vários templos no interior do território. Somente no século XII, que os khmer sofreram com a invasão promovida pelo reino Champa. Depois de quase um século de dominação, o imperador Jayavarman VII conseguiu retomar a posse do império e, depois de dominar uma vasta região, criou a cidade de Angkhor.
Com passar dos anos a cidade tornou-se um importante centro comercial visitado por povos estrangeiros, como chineses e indianos. As mulheres tinham grande participação nessas atividades e chegavam a ocupar posição de destaque entre os khmer. Muitas delas eram responsáveis pelo controle de importantes cargos públicos do império. Em meio a tantas conquistas e uma ampla rede sócio-econômica o Império khmer parecia não sofrer qualquer tipo de ameaça.
No entanto, a partir do século XIII, as disputas em torno de uma monarquia sem um definido sistema sucessório originou a ruína desse povo. Ao mesmo tempo, os ataques promovidos pelos povos vietnamitas e tailandeses começaram a enfraquecer a supremacia khmer. Em 1431, Angkor foi vítima de um grande saque promovido por tailandeses.
Além dos conflitos internos e ataques estrangeiros, o colapso da economia khmer também foi outro motivo para o fim dessa vasta civilização. O desgaste do solo e a falta de recursos hídricos foram outros fatores levantados para o desaparecimento da civilização khmer. Com o passar do tempo, a crise econômica foi alvo de uma grande diáspora que deixou os templos e as cidades khmer abandonadas em meio à selva do Sudeste asiático.
O Templo Bayon
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