terça-feira, 16 de agosto de 2016

O Demônio Bakuno

O nome do demônio era Bakuno, chamado por seus bajuladores de "o Forte", pertencia a casta dos baals, os torturadores do abismo, a ordem satânica análoga aos celestiais hashmalins.
Bakuno não era um mero espírito que ascendera na categoria infernal, era um dos anjos caídos, uma entidade antiquíssima que se unira a Lúcifer na rebelião contra o Arcanjo Miguel, sendo expulso para o Sheol, o Grande Poço ou apenas Porão, como se referem os diabretes mais toscos.
Conta-se que desde os tempos da República Romana Bakuno vagava pelo oeste da Itália. Ele era tão reverenciado pelo um culto latino que lhe oferecia sacrifícios, uma prática comum as religiões anteriores ao nascimento de Cristo. A seita ampliaria sua influência durante o governo de Júlio César, mas seus membros acabariam posteriormente condenados a forca, acusados de conspiração.
Depois de mortos, esses fanáticos adoradores de Bakuno se tornariam os seus primeiros servos-demônios, ajudando-o a conquistar novos domínios no inferno. O Forte coordenaria, daí por diante, sua própria hoste satânica, formada principalmente por raptores, diabos de baixa hierarquia, cuja tarefa é servir aos seus amos, atuando como mensageiros, espiões e soldados.

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