Deus não criou o universo do nada. Há bilhões de anos, antes da feitura da luz, Yahweh e os cinco arcanjos travaram uma guerra pelo domínio do cosmo. Contra eles estavam outros deuses, os deuses do caos, os deuses primevos, liderados por uma entidade chamada Tehom.
Derrotados, Tehom e seus agentes, a saber: Behemot, Leviatã, Tanin, Enuma e Taurt; foram mortos, e seus herdeiros, banidos. Mas fracos que seus antepassados, esses monstros órfãos não encontraram lugar na criação, e o que lhes restou foram as dimensões paralelas.
Conta-se que até hoje eles singram o espaço, percorrem as estrelas, aguardando uma chance para regressar ao contínuo. Os anjos, por sua vez, foram concebidos depois, no segundo dia, com o princípio da claridade.
Destacados para, entre outras coisas, fazer a ponte entre o céu e a terra, quase todos escolheram as formas bípedes, o que facilitaria a interação com os mortais. Ora, os netos de Tehom nunca tiveram essa função e, como seria lógico imaginar, nada tem de humano.
São abominações, no exato sentido do termo, bestas cujo tamanho e aspecto não se assemelham a nada que existe, existiu ou existirá neste planeta.
Desde que o homem surgiu na face da terra, sua mente é um enigma que intriga os alados. Sabe-se, contudo, que ela funciona por associação, usando as experiências passadas para compreender as ocorrências futuras. Quando uma pessoa se depara com o inexplicável, o cérebro sofre um colapso, levando o indivíduo a reações destoantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário