domingo, 19 de junho de 2016

Apollyon, O Anjo Destruidor

Appllyon tinha a Fogo Negro, sua espada de chamas negras. "Esta arma me foi dada por Lúcifer, como um presente por meu ingresso na conspiração. Esta relíquia pertenceu a Bahemot, servo de Tehom, um dos deuses antigos, aniquilados por Yahweh antes da feitura da luz. Ele é anterior a criação do universo e precedeu o nascimento dos anjos. Sua lâmina é indestrutível. Nada nem ninguém poderá me vencer enquanto eu a brandir".
Os arcanjos tinham por meta liquidar a humanidade após a desintegração do tecido, e quem melhor para ajudá-los do que o Anjo Destruidor, um agente da morte, criado para a carnificina e atraído pelos mais violentos massacres?
Apollyon era fascinado pela dor e pela matança. Por toda a história, ele lá estava, onde quer que houvesse agonia e morticínio. Não interferia, mas acompanhava do plano astral as chacinas, as guerras, as hecatombes, as catástrofes. Assistira ao primeiro homicídio, quando Caim matou o irmão; espiara as guerras da Grécia, o avanço do Império Romano, o horror das Cruzadas; espreitara as campanhas de Napoleão e os conflitos do século XX. Um dia na primavera de 1916, caminhara sobre os campos entrincheirados de Verdun, na França, ao término da maior batalha humana da Europa, em que 800.000 (oitocentos mil) soldados morreram. Anos depois, vira a bomba atômica sobre o Japão e se admirara ao entender que seu poder havia sido roubado pelos homens. Soube, então, que cedo ou tarde a civilização se extinguiria, ela própria, mas caberia a ele caçar os sobreviventes. Era para isso que a Estrela da Manhã o tinha chamado.

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