sábado, 11 de março de 2017

Desvendando o Egito (A Maldição de Tutancâmon)

O Egito foi, na verdade, o lar de uma das civilizações mais impressionantes de todos os tempos. Sua história engloba um total de três mil anos que vai desde a unificação dos reinos do Alto e do Baixo Egito até sua capitulação final como parte do Império Romano.
Apesar dos altos e baixos e das invasões estrangeiras que sofreram ao longo dos anos, os egípcios foram capazes de cultivar e desenvolver sua cultura e sociedade com segurança.
É possível, entretanto, que a maioria das pessoas hoje pensem num único nome quando vem à mente aquele país: Turancâmon. Não por este obscuro faraó ter sido um dos governantes mais poderosos ou influentes de seu tempo, um título que vai merecidamente para Ramsés II, também chamado de “O Grande”.
O motivo é simples: muito se fala sobre as riquezas que formavam a manifestação física do poder do faraó. Apesar dos esforços dos arqueólogos, muitos esoteristas insistem em afirmar que as pirâmides não eram túmulos dos faraós e sim câmaras de iniciação para sacerdotes e outros adeptos do esoterismo.
Isso se deu por na Grande Pirâmide, por exemplo, apenas um sarcófago vazio foi encontrado. Não havia sinal de múmia ou ataúde.
Isso nos leva de volta a Tutancâmon. Se ele não fez grandes conquistas nem deixou seu nome como um grande governante, qual o interesse nele? A resposta não podia ser mais materialista: seu fabuloso tesouro. Além de objetos preciosos como ouro e pedras, foi graças aos objetos cotidianos encontrados naquela diminuta tumba que podemos ter um vislumbre de como era a vida na época conturbada em que ele viveu.
É com esta fabulosa descoberta que começamos nossa viagem ao incrível e místico mundo do Egito Antigo.
A área que levaria a entrada da tumba de Tutancâmon estava delimitada entre a tumba de Ramsés II e a de Ramsés VI, próximas das quais foram ainda descobertos os restos de um povoado utilizado pelos operários que trabalharam na construção do sepulcro de Ramsés VI. Os primeiros degraus que levariam ao achado foram encontrados em 4 de novembro de 1922. A entrada da tumba estava com o selos intactos. Esse detalhe depois mostrou que havia um engano: os selos de fato estavam intactos, mas uma vez dentro do local descobrimos que havia um buraco numa das paredes, provavelmente feito pelos ladrões de túmulos.
O quinto Lorde Carnavon era um verdadeiro entusiasta da egiptologia, após abrir a tumba de Tutancâmon colocou-o entre os boatos que geraram a lenda da maldição da múmia. Carnavon foi encontrado inconsciente no Winter Palace Hotel. A causa oficial da morte indicava uma infecção causada pela picada de um mosquito (infectado com erisipela, uma infecção cutânea causada por bactérias e que tinha como sintoma dor extrema enquanto se barbeava. Dizem as lendas que, quando de sua morte, às 1h55 da manhã, as luzes da cidade do Cairo se apagaram. Enquanto isso, em Londres, sua cadelinha de estimação teria dado um uivo forte e sobrenatural, caindo morta e no mesmo instante.
Começava aí a lenda da maldição de Tutancâmon, que ninguém afirmava ter visto na tumba, mas que era extremamente conhecida de todos; Com ou sem maldição, o tesouro de Tutancâmon levou ainda um enorme tempo para ser retirado da tumba, catalogado e tratado corretamente. Objetos de valor, estátuas, carroças desmontadas, objetos pessoais, entre outros, maravilham as pessoas do mundo todo quando são expostos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário