O Egito
foi, na verdade, o lar de uma das civilizações mais impressionantes de todos os
tempos. Sua história engloba um total de três mil anos que vai desde a
unificação dos reinos do Alto e do Baixo Egito até sua capitulação final como
parte do Império Romano.
Apesar dos
altos e baixos e das invasões estrangeiras que sofreram ao longo dos anos, os
egípcios foram capazes de cultivar e desenvolver sua cultura e sociedade com
segurança.
É possível,
entretanto, que a maioria das pessoas hoje pensem num único nome quando vem à
mente aquele país: Turancâmon. Não por este obscuro faraó ter sido um dos
governantes mais poderosos ou influentes de seu tempo, um título que vai
merecidamente para Ramsés II, também chamado de “O Grande”.
O motivo é
simples: muito se fala sobre as riquezas que formavam a manifestação física do
poder do faraó. Apesar dos esforços dos arqueólogos, muitos esoteristas
insistem em afirmar que as pirâmides não eram túmulos dos faraós e sim câmaras
de iniciação para sacerdotes e outros adeptos do esoterismo.
Isso se deu
por na Grande Pirâmide, por exemplo, apenas um sarcófago vazio foi encontrado.
Não havia sinal de múmia ou ataúde.
Isso nos
leva de volta a Tutancâmon. Se ele não fez grandes conquistas nem deixou seu
nome como um grande governante, qual o interesse nele? A resposta não podia ser
mais materialista: seu fabuloso tesouro. Além de objetos preciosos como ouro e
pedras, foi graças aos objetos cotidianos encontrados naquela diminuta tumba
que podemos ter um vislumbre de como era a vida na época conturbada em que ele
viveu.
É com esta
fabulosa descoberta que começamos nossa viagem ao incrível e místico mundo do
Egito Antigo.
A área que
levaria a entrada da tumba de Tutancâmon estava delimitada entre a tumba de
Ramsés II e a de Ramsés VI, próximas das quais foram ainda descobertos os
restos de um povoado utilizado pelos operários que trabalharam na construção do
sepulcro de Ramsés VI. Os primeiros degraus que levariam ao achado foram
encontrados em 4 de novembro de 1922. A entrada da tumba estava com o selos
intactos. Esse detalhe depois mostrou que havia um engano: os selos de fato
estavam intactos, mas uma vez dentro do local descobrimos que havia um buraco
numa das paredes, provavelmente feito pelos ladrões de túmulos.
O quinto
Lorde Carnavon era um verdadeiro entusiasta da egiptologia, após abrir a tumba
de Tutancâmon colocou-o entre os boatos que geraram a lenda da maldição da
múmia. Carnavon foi encontrado inconsciente no Winter Palace Hotel. A causa
oficial da morte indicava uma infecção causada pela picada de um mosquito
(infectado com erisipela, uma infecção cutânea causada por bactérias e que
tinha como sintoma dor extrema
enquanto se barbeava. Dizem as lendas que,
quando de sua morte, às 1h55 da manhã, as luzes da cidade do Cairo se apagaram.
Enquanto isso, em Londres, sua cadelinha de estimação teria dado um uivo forte
e sobrenatural, caindo morta e no mesmo instante.

Começava
aí a lenda da maldição de Tutancâmon, que ninguém afirmava ter visto na tumba,
mas que era extremamente conhecida de todos; Com ou sem maldição, o tesouro de Tutancâmon levou ainda um enorme tempo para ser retirado da tumba, catalogado e tratado corretamente. Objetos de valor, estátuas, carroças desmontadas, objetos pessoais, entre outros, maravilham as pessoas do mundo todo quando são expostos.
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