O palácio do rei tinha 800 metros e se erguia ao longo do eixo principal da cidade. Ao norte da construção, ficava uma espécie de jardim zoológico.
Akhenaton teve seis filhas com Nefertiti e, com uma rainha secundária, Kia, um filho recebeu o nome de Tutankhaton ("a imagem viva de Aton").
Como o faraó Akhenaton só prestava atenção nos assuntos que envolviam Aton terminou por descuidar dos aspectos práticos da administração de seu reino. Entre o 8º e 12º ano de sua regência, Akhenaton iniciou uma perseguição aos antigos deuses, em especial aqueles ligados a Tebas, como Amon, Mut e Khonsu. Esses nomes deveriam ser apagados de todas as incrições por todo o país. Arqueólogos descobriram que essa perseguição incluía até as pessoas mais simples, que fizeram o mesmo com os nomes daquelas entidades em pequenos objetos.
No 12º ano, ocorreu uma espécie de cerimônia de reinauguração da cidade, que reuniu delegações da Ásia, Líbia, Núbia e das ilhas do Egeu. Enquanto isso, o império egípcio começava a desintegrar-se. O faraó já não atendia mais os pedidos de ajuda de seus aliados no Oriente Médio, o que fez com que os temerosos hititas conquistassem os portos egípcios na Fenícia e que os mitânicos, aliados do Egito, fossem literalmente varridos do mapa. O país logo perdeu o controle sobre as minas de ouro na Núbia, importantes para a sua economia.
No total foram 17 anos de reinado. No 15º um misterioso co-regente chamado Smenkhkre apareceu. Para alguns, tratava-se da rainha Nefertiti que assumiu o cargo, para outros tratava-se na verdade do irmão de Tutancâmon. O caos seguiu-se e uma guerra religiosa, fomentada pelos sacerdotes da antiga religião, começara.
Nefertiti e Kia desapareceram no 15º ano de reinado. O próprio faraó faleceu no 17º ano. Não se tem certeza do que pode ter acontecido a sua múmia, que pode ter sido queimada ou colocada em algum lugar do Vale dos Reis.
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