Todas as outras divindades do Egito foram relegadas a um segundo plano. O que terá incentivado o faraó a agir assim jamais se saberá. Especula-se que foi uma maneira de combater o poderio do clero de Amon, que predominava na época.
O passo seguinte foi abandonar Tebas e mudar a corte para o local onde seria construída uma cidade em homenagem ao único deus. Aton não tinha um local próprio e Akhenaton decidiu criar um. Surgiu assim a cidade a Akhenaton ("horizonte de Aton"), hoje conhecida como Amarna, o nome de uma aldeia egípcia próxima as ruínas. Começou assim o período da chamada arte amarniana, do qual o exemplar mais conhecido é o busto de Nefertiti, exposto no Museu de Berlim, na Alemanha.
Parte da população que se fixou por lá seria composta por agricultores, militares, escribas e artífices que acompanharam o rei em seu projeto. Estimulam que a população tenha chegado a mais ou menos vinte mil habitantes. No centro da cidade estava o grande templo de Aton, com aproximadamente 800 metros de comprimento e 300 metros de largura. Sua arquitetura era muito diferente das demais da mesma época, pois não havia salas escuras, apenas pátios ao ar livre que levavam ao altar do deus Aton. Já que se tratava de uma divindade solar, não fazia muito sentido haver escuridão em algum recinto.
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